3 meses

Lá se foram 90 dias sem fumar...
1800 cigarros.
Parabéns a mim.
Obrigado a todos os que me apoiam todos os dias.

Jantarada... adiada!

Avisam-se os inscritos que a jantarada de celebração dos 100 dias sem fumar, marcada para 12 de Abril, ficará adiada para outro dia a agendar. Os motivos do adiamento prendem-se ao facto do jantar do Agrup. 604 estar marcado para esse dia. Como eu pertenço à FNA, irei participar nesse jantar.
Assim, talvez celebre os 150 dias ou um outro número que revele algum dado importante.
Darei notícias.

Quase...

Já lá vão quase três meses...
Acham que conseguimos chegar às 3000 visitas em 3 meses?




Isso é um não?...

Ponte de Lima... lá vou eu!

Logo após o Carnaval, depois de passar esses três dias sem fumar, debatia-me com a necessidade de escrever sem fumar.
Recordam-se? Tinha de escrever um artigo sobre Animação Sociocultural e os desafios do séc. XXI, para participar no congresso sob a mesma designação. Acabei de escrever o texto mesmo a rasar o prazo de entrega, a 8 de Fevereiro.
Depois disso, não mais recebi notícias... até ontem.
Vou participar, dia 17 de Abril, na mesa redonda sobre a Formação de Animadores no Ensino Profissional e Secundário, como especialista convidado. Para além disso, o artigo que escrevi "Ensino Profissional de Animação Sociocultural: Defeitos e Desafios" vai ser incluído no Livro de Actas do Congresso.


Espectáculo!
Se eu não me gabar... quem me gabará?

Escrever sem fumar...

Custa escrever sem fumar.

Por isso, um trabalho que antes demoraria um mês, agora leva três a acabar.

Desde que deixei de fumar que me zango muito mais vezes com o pc.

De qualquer forma, a custo, lentamente, terminei mais um projecto. Coordenei uma pesquisa elaborada pela turma do 2º ano de Técnicos Animadores Socioculturais da Profissional de Tondela. Estará nas bancas a 23 de Abril, se tudo correr bem. A capa, mais uma vez, é cortesia do farpas. Começa a ser um hábito :)

Feliz Páscoa

As datas festivas são sempre lembradas e este blog não foge à regra.
Feliz Páscoa para todos os que lêem (com o novo acordo, escrever-se-á "leem", tal como no Brasil) este blog. Para os que celebram à 2ª feira, ficam os desejos antecipados. Para os que vivem a Pascoela, ao longo da semana lembrem-me para vos desejar "Boa Pascoela!".
Comam amêndoas em vez de fumarem cigarros...

De regresso

Regresso à cores neutras - as cores da minha vida. O luto pelo respirar saudável de quem largou um vício por razões que deixaram, aos poucos, de fazer sentido.
A saúde?... A ausência de um sorriso torna-nos muito mais debilitados. Não sei se já o escrevi aqui, mas sinto-me profundamente triste sem o prazer de travar na garganta o fumo de um cigarro.
O dinheiro?... Já nem sei para que quero uns tostões a mais na carteira, se nem prazer tenho a gastá-lo. Janto fora com mais frequência, é verdade; porém, tenho uma playstation que me isola do mundo exterior (estará sol lá fora?); tenho uma gaita de foles, que emprestei a um amigo que, certamente, lhe dará mais uso que eu. Mas não enriqueci. Penso até estar mais pobre, de espírito. E nessas coisas, não há euros que o valham.
Não voltei a fumar desde a madrugada de ano novo.
Assim por alto... já lá vão dois meses e meio. Bem esticadinho, quase três...
Aos poucos, deixei de sair à noite, deixei de estar com os amigos, deixei de ter aquelas conversas com aquelas pessoas naquelas horas... vocês sabem, não sabem? Sem sentido nenhum, sem importância nenhuma, mas que dão sentido e importância à nossa vida.
Aos poucos, deixei de escrever para o blog e a minha vida, sem eu dar conta, aos poucos e poucos, começou a ter... vida própria.
Sinto-me um estranho no meu próprio corpo.
Regresso às palavras, regresso a vocês, numa tentativa de me reencontrar com este corpo que transporto comigo. Um corpo que tenta ser saudável num espírito doente.

(...)

O que nos leva a julgar que a nossa vida pode ser interessante a ponto de a escrever num blog?
Há já alguns dias que não escrevo.
De interessante, só o concerto dos Cure, do qual não consigo mostrar imagens por um "erro (absurdo) do servidor", aparece no ecrã!
Continuo sem fumar e vou concretizar a tal ideia do jantar.
De resto, nada de mais. Vou estar de férias uns dias e talvez encontre motivação para escrever. Até agora, só a ausência me motiva... e não é a escrever!

Find me the Cure

"I must fight this sickness... Find me the Cure!"

Nem de propósito, vou vê-los amanhã, com o meu amigo João!
Depois conto como foi!

Em jeito de homenagem, aqui fica a página em tons neutros.

Maldita depressão...

Em baixo de forma...

Ando em baixo de forma!
Há já alguns dias que me sinto cansado e, aparentemente sem motivo, triste.
Agora, para complicar, uma otitezinha e uma amigdalitezinha. A garganta ainda se aguenta. Agora o ouvido direito dói como tudo. Para além disso tudo, enquanto me auscultava, a médica tem a seguinte observação: "E está com um problema respiratório, que não é de agora!"
"Foi de ter deixado de fumar", inorizei, "Tenho que voltar a fazê-lo!"
Ela sorriu e receitou-me antibióticos, analgésicos e anti-inflamatórios.
Escusado será dizer que o meu estômago anda bonito...
Deixo de fumar para me enterrar nestas drogas legais.

Mais de 60 dias...

A brincar a brincar, já passaram 63 dias.
É obra!

Eis estão eles novamente...

Já percorreu uma boa parte do caminho.
Continue, mantenha-se assim.

Olá Rui,
É verdade, temos dado poucas notícias ultimamente… mas como pode ver, ainda cá estamos!
É possível que já tenha terminado ou esteja perto de terminar o tratamento para a abstinência de nicotina.

Um erro clássico:
Querer terminar demasiado cedo o tratamento para a abstinência de nicotina. Se teme ser incapaz de passar sem o tratamento, não hesite em aconselhar-se junto do seu médico ou farmacêutico ou em telefonar para a linha SOS – Deixar de Fumar. Se, por exemplo, retirar o adesivo demasiado cedo, o seu cérebro poderá “acordar” e reclamar a nicotina de que ainda sente falta. Mesmo que seja uma quantidade muito pequena de nicotina, trata-se de um motivo clássico para recomeçar. Já tivemos oportunidade de falar de paciência… É altura para ter alguma.

Um risco clássico:
Acreditar que ficará livre do tabaco quando terminar o tratamento para a abstinência de nicotina.Naturalmente, o fim do tratamento é uma etapa (pelo menos psicologicamente). Mas tenha cuidado! Há que estar alerta – mantenha a motivação e tenha atenção às situações de risco... Pode ter feito bons progressos, mas mantenha-se concentrado… Lembre-se que o nosso objectivo comum é não voltar a fumar no espaço de um ano!
E já começou bem.
Tomou a decisão certa. Obrigado por confiar em nós. A equipa HELP dá-lhe os parabéns e incentiva-o a continuar até ficar totalmente livre da dependência do tabaco.Vemo-nos em breve em www.HELP-eu.com

Eu sei que é muito fácil, copiar/colar, mas sei de pessoas que, ao ler este blog, tentam deixar de fumar e creio que esta mensagem também é importante para eles.
É o diário de um fumador a fazer serviço privado (porque público toda a gente faz).

1º cigarro

A minha ausência por estes lados deve-se a tantos factores que nenhum deles é desculpa para não ter escrito. Por isso mesmo, faço de contas que escrevi ontem e que este diário é mesmo um diário.



Este fim-de-semana, por força de ser membro da FNA (os tais QUASE sempre alerta), participei numa actividade do 604 e dei por mim no local onde fumei o primeiro cigarro. Já lá vão quase 20 anos e recordo-me, não como se fosse ontem, mas como se fosse há 19 anos e meio.



Era uma manhã de férias (não sei se Grandes se de Páscoa). Eu e o meu irmão (penso que sabem quem é) combinámos com os nossos primos Fontes (Paulo) e Sónia ir até ao Pinheiro Manso, porque eles até tinham arranjado umas barbas de milho... para experimentar como se fumava, diziam. Assim foi. A meio da manhã, lá estávamos nós os quatro, à sombra do Pinheiro Manso, a fumar Barbas de Milho envolto em papel de carta. Aliás, o meu primo Fontes não quis fumar aquilo. Tinha roubado um cigarro verdadeiro à mãe. Um SG Gigante. Acendeu-o e perguntou quem queria experimentar. Todos experimentámos. Todos gostámos.

Está-se mesmo a ver! Depois de Barbas de Milho, qualquer cigarro é bom.

Assim foi!





Depois disso, muitos cigarros se seguiram, até deixar de fumar... para recomeçar aos 18 anos... para deixar outra vez aos 29.