A minha ausência por estes lados deve-se a tantos factores que nenhum deles é desculpa para não ter escrito. Por isso mesmo, faço de contas que escrevi ontem e que este diário é mesmo um diário.
Este fim-de-semana, por força de ser membro da FNA (os tais QUASE sempre alerta), participei numa actividade do 604 e dei por mim no local onde fumei o primeiro cigarro. Já lá vão quase 20 anos e recordo-me, não como se fosse ontem, mas como se fosse há 19 anos e meio.
Era uma manhã de férias (não sei se Grandes se de Páscoa). Eu e o meu irmão (penso que sabem quem é) combinámos com os nossos primos Fontes (Paulo) e Sónia ir até ao Pinheiro Manso, porque eles até tinham arranjado umas barbas de milho... para experimentar como se fumava, diziam. Assim foi. A meio da manhã, lá estávamos nós os quatro, à sombra do Pinheiro Manso, a fumar Barbas de Milho envolto em papel de carta. Aliás, o meu primo Fontes não quis fumar aquilo. Tinha roubado um cigarro verdadeiro à mãe. Um SG Gigante. Acendeu-o e perguntou quem queria experimentar. Todos experimentámos. Todos gostámos.
Está-se mesmo a ver! Depois de Barbas de Milho, qualquer cigarro é bom.
Assim foi!
Depois disso, muitos cigarros se seguiram, até deixar de fumar... para recomeçar aos 18 anos... para deixar outra vez aos 29.
Diário de um fumador
Apenas o desespero na forma de palavras
2 de março de 2008
1º cigarro
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2 comentários:
Mónica, onde andas?
Estás doente?
ola setor
fogo quando vi o titulo do post pensei que tinha fumado... mas ainda bem que não foi.
espero que tenha passado um bom fim-de-semana.
"para deixar outra vez aos 29". e espero que seja mesmo deixar de vez.
bjs
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