Tenho ainda na gaveta mortalhas, tabaco de enrolar, filtros e a máquina para enrolar os cigarros.
Restos,apenas isso, de um vício de onze anos.
A noite passada ofereci um isqueiro e dei mortalhas a um grande amigo meu.
Amanhã, vou levar o tabaco de enrolar e a máquina para uma pessoa amiga, assim como os filtros.
Espero jamais sentir a falta disso.
Diário de um fumador
Apenas o desespero na forma de palavras
2 de junho de 2008
Restos
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4 comentários:
Hoje dediquei um pouco do meu tempo a ler o teu blog com mais calma.
Pareces ser uma pessoa muito querida pelos amigos e alunos, o que comprova que eu não costumo errar na avaliação do que leio. :)
Sabes, não fumo e nunca fumei, mas isso não significa que não tenha que ter lutado com os meus próprios demónios, e sei por experiência própria como é difícil resitir à tentação. Por isso, aqui fica a minha admiração por ti. Fazes bem em ver-te livre desses objectos do passado.
OlÀ,
Concordo com Júlia.
Todavia, livrar por livrar, poderias ter feito um "enterro" aos objectos. Porque depois um dia irás dizer "olha, esse não foi o tal isqueiro que te dei?" (lembranças). Se o objectivo foi esse mesmo, para relembrar e não recomeçar, então tá bem...
AB
hahaha
A Sons de Bruniel tem razão!
Aliás pensei com os meus botões, quando estava a ler o teu post, que embora o amigo te fique grato pelo presente, não deixas de o incentivar a fazer algo, que tu mesmo já chegaste à conclusão, só é prejudicial...
desculpa...
as mortalhas davam-me jeito xD
*
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